Abraçando o Tio Sam

São 22:30 e eu acabo de ser acordada por uma ligação da recepção. Acordada a essa hora? Pois é, o prego era tanto que antes de 19:30 estávamos, os quatro, junto a Morfeu.

Mas por que diabos a recepção me liga? Para me avisar que a companhia aérea acaba de deixar minhas malas lá. Ãh? Malas? Como assim, nós não chegamos na hora do almoço?

É, nós quatro e três das nossas oito malas chegamos na hora do almoço. As outras cinco não tinham embarcado na nossa conexão em Detroit.

Pois é, vôo com conexão com intervalo de 1,5h, duas crianças, passagem pela imigração, alfândega e segurança, nunca mais. Foi corrido, caótico, desesperador. E, como percebemos, passível de esquecerem sua bagagem.

Mas chegamos em um hotel dos sonhos e nos divertimos a tarde toda, né? Não, claro que não! Hotel fraco, só não é tenebroso porque a piscina é bem legal (as meninas já nadaram) e o restaurante bem gostoso (jantamos às 17:30 lá). Mas é no meio do nada e, como estamos sem carro, estamos ilhados.

Mas nós não nos mudamos pra NY? Não é super agitado e populoso? É, é sim. Mas, pra quem não sabe, é super hiper mega caro também. Para passear e morar. Por isso ficamos em NJ (New Jersey) onde, possivelmente, moraremos. E aqui é bem mais parecido como o resto dos EUA, ou seja, sem carro = sem acesso à vida!

Dito isto, amanhã devemos alugar uma viatura. Assim poderemos olhar os apartamentos que gostamos, passar no mercado para abastecer o quarto do hotel, dar uma volta com as meninas.

Ah, por falar nelas, dormiram o vôo todo, graças ao Dramim. Adoraram o hotel. Já pediram para irmos aos “shoppEng”. E falaram “hi, hello, thank you” para os outros quando necessário! Só não perderam a vontade de comer arroz com feijão, pobrezinhas!

(Fotos delas no avião, no carro do motorista que nos buscou no aeroporto e no corredor do hotel brincando de bailarinas – ainda não sei colocar legenda nas fotos pelo celular!)